2 de out. de 2007

Tempos estranhos num poema triste

Todo carnaval tem seu fim mesmo
Pobreza literária para tempos estranhos
Plágio de um outrora que nunca termina
Década de colagens tortas

Uma vida cruelmente intensa
Pra um tempo tão miseravelmente curto
Tantas possibilidades vazias
Num sem número de poucas chances


Temporada esquisita essa
Que não acaba, mas também não começa

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